
Museum de história natural
O primeiro museu da Reuniao
Situado no Jardim do Estado, jardim botanico de aclimatizaçao fundado pela Companhia das Indias, o Museu de Historia Natural ocupa as salas do Palacio Legislativo construido em 1834 para abrigar o Conselho Colonial.
Este reunia-se até 1848 onde tornou-se no Conselho Geral e chegou ao Hotel do Governo, a atual Prefeitura. Sob a instigaçao do Presidente da Câmara Municipal de Saint-Denis, Gustave Manès, o Governador Hubert Delisle decide da criaçao do Museu de Historia Natural inaugurado no dia 14 de Agosto de 1855.
E o primeiro museu fundado na Reuniao. Foi classificado em
1961 por causa da importância et do interesse das suas
colecçoes.
Uma architectura neoclàssica
O edificio compõe-se do corpo principal edificado
em 1834-1835 e, no seu alinhamento, de dois pavilhões
laterais construídos no início do
século XX. A fachada, no eixo perspectivo do caminho do
Jardim e da rua de Paris, é dotada com um portico de estilo
Dórico colossal com frontão triangular suportado
por quatro colunas volumosas.
Dentro, a sala principal abre-se sobre o andar por uma galeria em
varanda de época Napoléon III°, apoiada
por uma colunata de vigotas em ferro de elenco e acessivel
através de duas escadas em caracol. Este belo
edifício de arquitectura civil assim como o Jardim do
Estado, conta entre os primeiros edifícios reunionenses
classificados como monumentos históricos.
As três missoes do museu
- Uma missao cientifica
-
- Conservaçao, gestao et enriquecimento das colecçoes regionais e mundiais de historia natural ;
- Investigaçao cientifica em parceira no dominio da natureza ;
- Avaliaçao cientifica e tecnica junta aos poderes publicos, particularmente nos atos de protecçao da natureza ou de protecçao de sitio.
- Uma missao cultural
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- Difusão, descoberta e trocas dos conhecimentos cientificos actuais. A partir das colecçoes, apresentaçao do patrimonio natural regional e mundial.
- Uma missao educativa
-
- Iniciaçao e despertar à cultura cientifica et tecnica atravès as exposiçoes e as animaçoes ;
- Parceira com as escolas atravès das geminaçoes.
As colecçaoes
Desde a sua abertura, o Museu de Historia Natural beneficiou duma doaçao do Museu Nacional de Historia Natural de Paris que enriqueceu-se até o final do seculo XIX graças as expediçoes conduzidas pelo primeiro conservador Auguste Lantz. Estas conduziram-o em Madagascar, nas Seychelles e nas ilhas Sao-Paulo e Amsterdao. Uma politica de trocas de colecçoes com museus nacionais mas também com museus de Holanda (Leyden) ou australianos permitiu mostrar aos Reunionenses a fauna do mundo inteiro.
Hoje, o Museu continua de se enriquecer de colecçoes que servirao de referencia para a zona Oceano Indico ocidental.
Numa natureza em completa transformaçao, o Museu de Historia Natural jà nao so é o jardim dos tesouros desta natureza mas faz um papel essencial de testemunha e de memoria na evoluçao da biodiversidade.
A exposiçao permanente do museu esta consagrada à fauna das ilhas do Ocenao Indico ocidental
Devido à seu isolamento oceanico, as ilhas do Oceano Indico ocidental abrigam especies que evoluiram atravès os tempos para tornar-se endémicas, que nao se acham em nenhuma outra parte.
Pela sua superfície e sua idade, a Madagáscar, terra destacada do continente africano, possui uma flora e uma fauna muito ricas que frequentemente serviu de cepa às espécies das ilhas vizinhas.
Uma flora e uma fauna originais e únicas
O povoamento destas ilhas foi feito amiude de maneira acidental, usando principalmente duas vias de acesso :
- a via aerea : ventos e passaros veiculam numerosos organismos ;
- a via maritima : as tartarugas gigantes e as cobras deixam-se andar à deriva e nadam. Os cacos flutuantes servem também de jangadas à numerosos organismos vivos.
Assim, criaram-se comunidades biologicas originais com equilibrios frageis minados pela chegada do homem acompanhado de porcos, caes et ratos.
Alem disso, a insularidade desenvolveu algumas particularidades
- O nanismo, observado mais frequentemente entre os mamiferos, tal qual o ipopotamo anao de Madagascar (extinto) ;
- O gigantismo, observado entre os passaros e os répteis, por exemplo o Aepyornis de Madagascar (extinto), sem duvida o maior passaro que jamais viveu na terra, tartarugas gigantes de Mauricia, de Rodrigues, da Reuniao, das Seychelles (extintas) e de Aldabra ;
- O aptérismo (atrofia das asas), provavelmente devido à ausencia de predadores e à condiçoes favoraveis nao necessitando de deslocaçao aerea. E o caso do Dodo de Mauricia, do Solitario de Rodrigues e do Solitario-Ibis da Reuniao (extintos) ;
- As diversificaçãos adaptativas levando ao nascimento de novas espécies ;
- Uma baixa taxa de reprodução, tornando dificil a sobrevivência das espécies confrontadas com inesperados predadores inexistentes na natureza.
As exposiçoes temporarias
O museu realiza exposições anuais sobre varios temas que realçam as coleçcões conservadas nas reservas. Estas são apresentadas no salão principal do rés-do-chao do edifício.
O Centro de Documentaçao Cientifica
Podem ser consultados no sitio mesmo :
- obras cientificas gerais e locais ;
- uma importante bibliografia sobre educaçao ambiental (geral e livros pedagogicos) ;
- periodicos cientificos como Pour la science, La Recherche, Science et Avenir, Science et Vie, Revue du Palais de la Découverte, Le Courrier de la Nature…
Muséum
d’Histoire Naturelle
1, rue Poivre
97400 Saint-Denis
CONTACToS
T : 02 62 20 02 19
F : 02 62 21 33 93
www.cg974.fr
HORARIOS
9 h 30 - 17 h 30
de terça feira até domingo